sexta-feira, 3 de agosto de 2012

FAZ O QUE GOSTA OU GOSTA DO QUE FAZ?


É difícil responder essa pergunta: faço o que gosto ou gosto do que faço?

Tenho acompanhado muitos exemplos de colegas que definitivamente não sabem o que realmente gostam de fazer. Acredito que a necessidade de ter um trabalho hoje em dia tem colocado pessoas em lugares errados, em cargos que não condizem com que realmente amam como profissionais. Com todo respeito, mas um bom exemplo disso são os profissionais concursados. Atraídos pelos belos salários, nem sempre exercerão aquilo que realmente lhes causa paixão e prazer.


Ao contrário disso, tenho tido o privilégio de trabalhar com pessoas (ainda que poucas) que realmente estão no lugar certo. Realizam tarefas com amor e dedicação. Poxa, afinal, elas fazem o que gostam ou gostam do que faz? Essa seria uma pergunta interessante e que poderia me causar momentos de reflexão se não conseguisse distinguir cada situação em particular. De modo muito simples, já há algum tempo buscando bons exemplos sobre esse assunto, cheguei à conclusão de que só há duas explicações para isto:

- Primeiro: pessoas que apenas gostam do que faz, mas não fazem o que realmente gostam;

- Segundo: pessoas que realmente fazem o que gostam e definitivamente gostam do que faz.

Note que no segundo tipo de pessoa, fica claro que fazer o que se gosta está inteiramente ligado em gostar do que se faz, bem diferente de gostar do que se faz, mas pode não fazer o que realmente se gosta.

Não é meu intuito elaborar uma tese aqui, longe disso, certamente outros melhores que eu já o fizeram. Apenas quero poder partilhar o quão interessante é perceber essa diferença, então, veja só: como citei antes a necessidade de uma recolocação profissional coloca bons profissionais em cargos incompatíveis com o que realmente gostam e sabem fazer.

Trabalho em uma empresa de recuperação de crédito e, algo muito bacana é ter pessoas que se encaixam no perfil de amantes de sua profissão, demonstram plenamente sua satisfação e realização com as tarefas diárias. Claro que isso não quer dizer que não existam as dificuldades pertinentes ao seu trabalho. Tudo dentro de sua normalidade. O que me surpreende é que tais profissionais tem muito mais habilidade para buscar as melhores soluções, pois fazem o que gostam e gostam plenamente do que faz.

Um dos nossos colegas da T.I. me disse uma vez que precisava atualizar todas as máquinas da empresa, e asseguro, são muitas. Então, surpreso com isso eu questionei se não poderia fazer isso por uma central, pela facilidade, pois julguei ser uma tarefa muito complexa. Para minha surpresa ele me respondeu: faço isso com prazer! E prosseguiu: “faço o que gosto e amo o que faço!”.

Simplesmente fantástica sua resposta! Fiquei pensando o quanto essas palavras ecoaram o excepcional profissionalismo refletido naquele colega (Daniel). Um exemplo claro que fazer o que gosta é muito bom, mas amar o que se faz é (palavra minha) esplendoroso!

Meus parabéns ao Daniel pelo excelente exemplo de profissional! Isso é contagiante e, quero finalizar que após algumas mudanças na maneira de trabalharmos na empresa, com simples “pom-pom”, simples “vamos lá, estamos quase na meta 100%”, ou ainda, “dá pra chegar” tenho percebido as pessoas mais envolvidas em suas tarefas e competindo de maneira muito sadia.

Minha equipe (a equipe Everest) tem demonstrado isso. É muito bacana saber que mesmo quando você não está obtendo o melhor resultado do dia, a equipe está acreditando e você. A equipe trabalha pensando em você e na meta a ser atingida. Sem dúvida alguma a vibração de uma colega ao fechar um acordo acaba se tornando a vibração dos demais. Certamente, aqueles(as) que não faz o que gostam, se entregam a despertar e dar o melhor de si pelo simples fato de se sentirem contagiadas (ainda que não percebam...rssrs) pelos profissionais amantes no que fazem!

Dedico aqui meus parabéns em particular para minha equipe Everest e para as demais equipes que tem se entregado com dedicação e amor na conquista de suas metas.

Mas imagine se todos fossem um Daniel...


Fazer seu trabalho com dedicação e amor, continua sendo o melhor controle de qualidade!

Forte abraço e deixe-se contagiar.

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